sábado, 14 de maio de 2016


    “Diálogos com a Comunidade" é um projeto que prevê a visita do vereador no bairro, um contato direto com os moradores das comunidades. O projeto inaugurado em fevereiro deste, ano já visitou diversos bairros e, neste mês (dia 12), a Câmara de Santo Ângelo, realizou mais um encontro do Projeto.
 
    O Presidente da Legislativo, Gilberto Corazza, acompanhado pelos vereadores Nader Awad e Diomar Formenton, estiveram visitando as comunidades dos bairros Boa Esperança, Santo Antônio, Rosenthal, Subuski e São João, zona oeste da cidade  para o debate e com especial participação de representantes.
    Nesse contato os moradores puderam explanar suas demandas. Entre elas está a construção de uma passarela interligando o Bairro Boa Esperança ao Bairro São João, localizado às margens da ERS 344.
 
 
    Segundo Gilberto Corazza, junto a população persiste uma grande preocupação com relação a travessia diária de várias crianças que estudam na Escola Municipal Marcelino José Bento Champagnat, localizada do outro lado da margem da ERS.
 
    O educandário conta apenas com o apoio da Brigada Militar (BM), que por vezes acompanha a passagem dos alunos. “Já solicitamos, por diversas vezes, a construção de uma passarela ou a instalação de uma lombada eletrônica, já que não tem sinalização nenhuma no local”, disse Marlete Rosane Kostulski Salapata, diretora da escola em contato com o Chefe do Legislativo.

  O colégio conta hoje com cerca de 100 alunos, mas tem capacidade para aproximadamente 200. “Existem muitos alunos que não vêm para a escola por causa dessa travessia. As mães ficam com medo de deixar os filhos passarem pela rodovia”, afirmou Marlene.
    Após a visita, as demandas foram encaminhadas para o Legislativo que, após de amplo debate, o Presidente solicitou audiência na capital para tentar resolver o problema.

    Gilberto Corazza, cumpriu, nesta sexta-feira, dia 13, uma vasta agenda de audiências na Capital do Estado, entre os compromissos a visita na sede do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER/RS), onde conversou como o Assessor da Direção Geral do Departamento, Richard Lech.

    O chefe do Legislativo reiterou sobre a necessidade de medidas urgentes junto ao trevo da Avenida Brasil, no entroncamento da ERS 344. A Escola Municipal Marcelino Champagnat está localizada no Bairro São João, exatamente do outro lado da margem da ERS, assim, para terem acesso a escola as crianças correm perigo ao atravessarem a marginal.

    Neste trecho que separa os dois bairros da cidade (São João e esperança), Corazza destacou que o pedido pela construção de uma passarela no local é uma reivindicação antiga da comunidade, que teme, principalmente, pela segurança das crianças que precisam passar pela rodovia para chegar ao educandário.
 
Fonte e imagens: Câmara de Vereadores de Santo Ângelo (RS)
 

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Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros

Capítulo I - Do direito à informação

Art. 1º O Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros tem como base o direito fundamental do cidadão à informação, que abrange seu o direito de informar, de ser informado e de ter acesso à informação.
Art. 2º Como o acesso à informação de relevante interesse público é um direito fundamental, os jornalistas não podem admitir que ele seja impedido por nenhum tipo de interesse, razão por que:
I - a divulgação da informação precisa e correta é dever dos meios de comunicação e deve ser cumprida independentemente de sua natureza jurídica - se pública, estatal ou privada - e da linha política de seus proprietários e/ou diretores.
II - a produção e a divulgação da informação devem se pautar pela veracidade dos fatos e ter por finalidade o interesse público;
III - a liberdade de imprensa, direito e pressuposto do exercício do jornalismo, implica compromisso com a responsabilidade social inerente à profissão;
IV - a prestação de informações pelas organizações públicas e privadas, incluindo as não-governamentais, é uma obrigação social.
V - a obstrução direta ou indireta à livre divulgação da informação, a aplicação de censura e a indução à autocensura são delitos contra a sociedade, devendo ser denunciadas à comissão de ética competente, garantido o sigilo do denunciante.

Capítulo II - Da conduta profissional do jornalista

Art. 3º O exercício da profissão de jornalista é uma atividade de natureza social, estando sempre subordinado ao presente Código de Ética.
Art. 4º O compromisso fundamental do jornalista é com a verdade no relato dos fatos, razão pela qual ele deve pautar seu trabalho pela precisa apuração e pela sua correta divulgação. 
Art. 5º É direito do jornalista resguardar o sigilo da fonte.
Art. 6º É dever do jornalista:
I - opor-se ao arbítrio, ao autoritarismo e à opressão, bem como defender os princípios expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos;
II - divulgar os fatos e as informações de interesse público;
III - lutar pela liberdade de pensamento e de expressão;
IV - defender o livre exercício da profissão;
V - valorizar, honrar e dignificar a profissão;
VI - não colocar em risco a integridade das fontes e dos profissionais com quem trabalha;
VII - combater e denunciar todas as formas de corrupção, em especial quando exercidas com o objetivo de controlar a informação;
VIII - respeitar o direito à intimidade, à privacidade, à honra e à imagem do cidadão;
IX - respeitar o direito autoral e intelectual do jornalista em todas as suas formas;
X - defender os princípios constitucionais e legais, base do estado democrático de direito;
XI - defender os direitos do cidadão, contribuindo para a promoção das garantias individuais e coletivas, em especial as das crianças, dos adolescentes, das mulheres, dos idosos, dos negros e das minorias;
XII - respeitar as entidades representativas e democráticas da categoria;
XIII - denunciar as práticas de assédio moral no trabalho às autoridades e, quando for o caso, à comissão de ética competente;
XIV - combater a prática de perseguição ou discriminação por motivos sociais, econômicos, políticos, religiosos, de gênero, raciais, de orientação sexual, condição física ou mental, ou de qualquer outra natureza.
Art. 7º O jornalista não pode:
I - aceitar ou oferecer trabalho remunerado em desacordo com o piso salarial, a carga horária legal ou tabela fixada por sua entidade de classe, nem contribuir ativa ou passivamente para a precarização das condições de trabalho;
II - submeter-se a diretrizes contrárias à precisa apuração dos acontecimentos e à correta divulgação da informação;
III - impedir a manifestação de opiniões divergentes ou o livre debate de idéias;
IV - expor pessoas ameaçadas, exploradas ou sob risco de vida, sendo vedada a sua identificação, mesmo que parcial, pela voz, traços físicos, indicação de locais de trabalho ou residência, ou quaisquer outros sinais;
V - usar o jornalismo para incitar a violência, a intolerância, o arbítrio e o crime;
VI - realizar cobertura jornalística para o meio de comunicação em que trabalha sobre organizações públicas, privadas ou não-governamentais, da qual seja assessor, empregado, prestador de serviço ou proprietário, nem utilizar o referido veículo para defender os interesses dessas instituições ou de autoridades a elas relacionadas;
VII - permitir o exercício da profissão por pessoas não-habilitadas;
VIII - assumir a responsabilidade por publicações, imagens e textos de cuja produção não tenha participado;
IX - valer-se da condição de jornalista para obter vantagens pessoais.

Capítulo III - Da responsabilidade profissional do jornalista

Art. 8º O jornalista é responsável por toda a informação que divulga, desde que seu trabalho não tenha sido alterado por terceiros, caso em que a responsabilidade pela alteração será de seu autor.
Art 9º A presunção de inocência é um dos fundamentos da atividade jornalística.
Art. 10. A opinião manifestada em meios de informação deve ser exercida com responsabilidade.
Art. 11. O jornalista não pode divulgar informações:
I - visando o interesse pessoal ou buscando vantagem econômica;
II - de caráter mórbido, sensacionalista ou contrário aos valores humanos, especialmente em cobertura de crimes e acidentes;
III - obtidas de maneira inadequada, por exemplo, com o uso de identidades falsas, câmeras escondidas ou microfones ocultos, salvo em casos de incontestável interesse público e quando esgotadas todas as outras possibilidades de apuração;
Art. 12. O jornalista deve:
I - ressalvadas as especificidades da assessoria de imprensa, ouvir sempre, antes da divulgação dos fatos, o maior número de pessoas e instituições envolvidas em uma cobertura jornalística, principalmente aquelas que são objeto de acusações não suficientemente demonstradas ou verificadas;
II - buscar provas que fundamentem as informações de interesse público;
III - tratar com respeito todas as pessoas mencionadas nas informações que divulgar;
IV - informar claramente à sociedade quando suas matérias tiverem caráter publicitário ou decorrerem de patrocínios ou promoções;
V - rejeitar alterações nas imagens captadas que deturpem a realidade, sempre informando ao público o eventual uso de recursos de fotomontagem, edição de imagem, reconstituição de áudio ou quaisquer outras manipulações;
VI - promover a retificação das informações que se revelem falsas ou inexatas e defender o direito de resposta às pessoas ou organizações envolvidas ou mencionadas em matérias de sua autoria ou por cuja publicação foi o responsável;
VII - defender a soberania nacional em seus aspectos político, econômico, social e cultural;
VIII - preservar a língua e a cultura do Brasil, respeitando a diversidade e as identidades culturais;
IX - manter relações de respeito e solidariedade no ambiente de trabalho;
X - prestar solidariedade aos colegas que sofrem perseguição ou agressão em conseqüência de sua atividade profissional.

Capítulo IV - Das relações profissionais

Art. 13. A cláusula de consciência é um direito do jornalista, podendo o profissional se recusar a executar quaisquer tarefas em desacordo com os princípios deste Código de Ética ou que agridam as suas convicções.
Parágrafo único. Esta disposição não pode ser usada como argumento, motivo ou desculpa para que o jornalista deixe de ouvir pessoas com opiniões divergentes das suas.
Art. 14. O jornalista não deve:
I - acumular funções jornalísticas ou obrigar outro profissional a fazê-lo, quando isso implicar substituição ou supressão de cargos na mesma empresa. Quando, por razões justificadas, vier a exercer mais de uma função na mesma empresa, o jornalista deve receber a remuneração correspondente ao trabalho extra;
II - ameaçar, intimidar ou praticar assédio moral e/ou sexual contra outro profissional, devendo denunciar tais práticas à comissão de ética competente;
III - criar empecilho à legítima e democrática organização da categoria.

Capítulo V - Da aplicação do Código de Ética e disposições finais

Art. 15. As transgressões ao presente Código de Ética serão apuradas, apreciadas e julgadas pelas comissões de ética dos sindicatos e, em segunda instância, pela Comissão Nacional de Ética.
§ 1º As referidas comissões serão constituídas por cinco membros.
§ 2º As comissões de ética são órgãos independentes, eleitas por voto direto, secreto e universal dos jornalistas. Serão escolhidas junto com as direções dos sindicatos e da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), respectivamente. Terão mandatos coincidentes, porém serão votadas em processo separado e não possuirão vínculo com os cargos daquelas diretorias.
§ 3º A Comissão Nacional de Ética será responsável pela elaboração de seu regimento interno e, ouvidos os sindicatos, do regimento interno das comissões de ética dos sindicatos.
Art. 16. Compete à Comissão Nacional de Ética:
I - julgar, em segunda e última instância, os recursos contra decisões de competência das comissões de ética dos sindicatos;
II - tomar iniciativa referente a questões de âmbito nacional que firam a ética jornalística;
III - fazer denúncias públicas sobre casos de desrespeito aos princípios deste Código;
IV - receber representação de competência da primeira instância quando ali houver incompatibilidade ou impedimento legal e em casos especiais definidos no Regimento Interno;
V - processar e julgar, originariamente, denúncias de transgressão ao Código de Ética cometidas por jornalistas integrantes da diretoria e do Conselho Fiscal da FENAJ, da Comissão Nacional de Ética e das comissões de ética dos sindicatos;
VI - recomendar à diretoria da FENAJ o encaminhamento ao Ministério Público dos casos em que a violação ao Código de Ética também possa configurar crime, contravenção ou dano à categoria ou à coletividade.
Art. 17. Os jornalistas que descumprirem o presente Código de Ética estão sujeitos às penalidades de observação, advertência, suspensão e exclusão do quadro social do sindicato e à publicação da decisão da comissão de ética em veículo de ampla circulação.
Parágrafo único - Os não-filiados aos sindicatos de jornalistas estão sujeitos às penalidades de observação, advertência, impedimento temporário e impedimento definitivo de ingresso no quadro social do sindicato e à publicação da decisão da comissão de ética em veículo de ampla circulação.
Art. 18. O exercício da representação de modo abusivo, temerário, de má-fé, com notória intenção de prejudicar o representado, sujeita o autor à advertência pública e às punições previstas neste Código, sem prejuízo da remessa do caso ao Ministério Público.
Art. 19. Qualquer modificação neste Código só poderá ser feita em congresso nacional de jornalistas mediante proposta subscrita por, no mínimo, dez delegações representantes de sindicatos de jornalistas.

Vitória, 04 de agosto de 2007.
Federação Nacional dos Jornalistas

 

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Estamos de volta. Após longo período de reciclagem, como prometemos ao leitores do impresso já extinto, reativarmos nosso canal de informação com as comunidades de Santo Ângelo. E em tempos bicudos, onde dar golpe virou rotina, onde jornalistas (que se dizem profissionais) vociferam palavras que o próprio dicionário dispensa e qualquer pessoa pode ser jornalista quando se apropria da notícia, não se pode aquecer da carta que rege a profissão. Segue abaixo o código de ética e publica-se como um marco de nossa evolução na maneira de se fazer jornalismo. Bem vindos.


Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros

Capítulo I - Do direito à informação

Art. 1º O Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros tem como base o direito fundamental do cidadão à informação, que abrange seu o direito de informar, de ser informado e de ter acesso à informação.


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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Após a tomada do governo popular a população brasileira parece ter se acomodado na esperança mofada dos anos de governo militar. Essa acomodação das massas endureceu as lutas que antes eram constantes e que até então vinham pelejando contra um sistema opressor e de arrocho (nunca gostei desse termo por estar ligado a collores). Todavia, o que se pode perceber no Fórum Mundial de Direitos Humanos, realizado em Brasília em dezembro é que está havendo uma retomada das lutas abandonadas logo após ascendência do governo popular. Isso já era percebido nas ruas na metade do ano, porém de modo diferente. Mas a turbulência têm caminhos curtos. A turminha do “deixa disso” parou de subestimar as massas e essa agora tem voz própria, têm informação. O evento, do qual a mídia nacional pouca importância deu, é uma resposta aqueles que achavam que Direitos Humanos era “coisa de ativistas” que defendiam somente foras de lei. Ledo engano. Dias antes da abertura do novo portal da quinta dimensão que ocorre dia 30 próximo, as massas, insatisfeitas com os modelos os quais nos foram prometidos, passam a levantar-se novamente. Bem vindo novamente Sr. Silva, no palco do FMDH deu um show de eloquência e magnetismo causando frissom até naqueles que protestavam contra sua sucessora. Fazendo jus ao codinome, Lula foi ovacionado com a esperança que diz: “Voltarei”. Com todo o respeito, permita Senhor ex-presidente, me curvarei diante de sua personalidade enquanto vivo. Depois de sua partida (já todos iremos um dia), não quero chorar, mas rir de alegria das conquistas que buscávamos nos idos anos 80. Desejo render homenagens agora enquanto deposito minha fé e esperanças em sua capacidade. Muitos me apontaram esta altura, não me importo. Esses são os que não conheceram o Brasil que vivi quando centenas de crianças morriam de fome e esta matava as esperanças de um dia sentir orgulho de ser brasileiro. Um Brasil que nos obrigava ir para as ruas pedindo clemência, pão e trabalho. Pedíamos universidades públicas quando a maioria eram particulares as quais nos sugavam o pouco que dava somente para o sustento da família. Hoje, graças ao governo popular temos centenas de Institutos e Universidades Federais espalhadas pelo imenso Brasil. E graças ao governo popular entrei para uma Universidade. Esperei vinte anos. Entretanto isso só, não basta. Há muito para fazer. Aqueles que criticam temem perder o que acumularam ao longo das décadas onde a burguesia pensava mandar no país. A nova geração que protesta como rebeldes sem causa, que não sentiram na pele o que é ser perseguido pelos militares, fazer reunião de estudantes às escondidas, são os que não sabem o que é viver fugindo dos milicos, fugindo do pau-de-arara... Aqueles que protestam sem causa têm medo do novo. Pouco sabem o que o povo brasileiro viveu nos anos de chumbo, nas duras épocas de experimentações de moedas com Sarney, com o “Sr. Topete”, com o “caçador de marajás”; anos de agonia com o sucateamento das estatais com “FHC”. O pouco que sabem leu nas parcas páginas de mídia manipuladora e os resumos de livros “didáticos”. É preciso rever a história. Oxalá, possamos absorver de forma prática o que aprendemos no FMDH e possamos, discernindo, socializar ao restante do Brasil. Direitos Humanos tem haver com ética, com respeito, com consciência e amor incondicional. De nada adianta pregar Direitos Humanos se em casa não pratico. Portanto antes de criticar o assunto, ler a respeito e se inteirar dos problemas políticos brasileiros é saudável, é ético. Se o Sr. Silva deu um show no palco de FMDH é porque ele está mais maduro do que quando exerceu como administrador, aliás, fazendo parte ou não de estratégia, Sr. Silva arrancou lágrimas de muita gente ao renovar as esperanças daqueles que achavam que a “mãe” estava desleixada, pelo contrário, apesar da formalidade, ela ainda mostra vigor, coragem e firmeza. Não tô nem aí para críticas negativas, afinal, respeito sua opinião reconhecendo seu “Direito Humano” de expressar o que pensa. Por Telismar Lemos Júnior Acadêmico de jornalismo da Unipampa/SB/RS.

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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

A UNIPAMPA Campus São Borja participou do Fórum Mundial de Direitos Humanos - FMDH realizado em Brasília/DF. No aniversário dos 65 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, Brasília sediou o Fórum Mundial Direitos Humanos entre os dias 10 a 13 de dezembro do corrente. O Espaço concretiza-se como emulador de ferramentas e articulações das redes nacionais e internacionais de direitos humanos, um encontro entre militantes e pesquisadores que atuam no enfrentamento às violências e na promoção de direitos. A UNIPAMPA Campus São Borja marcou sua presença com os acadêmicos de Serviço Social que apresentaram duas atividades autogestionadas na modalidade relato: Programa Implementando Cultura de Paz e o Projeto Culturando, sendo representada pelas acadêmicas: Raphaela Jahan, Jenifer Morais e Jessica Cassali do Curso de Serviço Social, Elaine dos Santos Rosa do Curso de Ciencias Sociais\Ciência Política e Anelice Belmonte do Curso de Relações Públicas, esta última acompanhada do Professor Doutor Cristóvão Almeida. Fórum, que contou com a participação da presidenta da República, Dilma Rousseff, do ex-presidente Lula, do vice-presidente da Colômbia, da ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, entre outras autoridades. Mais de 10 mil participantes registraram presença. O coordenador do Movimento Nacional de Direitos Humanos, Rildo Marques, em sua fala fez um agradecimento às 730 entidades que compuseram o Comitê Organizador do Fórum, entre elas a UNIPAMPA, sendo representada pela Professora Doutora Adriana Hartemink Cantini. O próximo Fórum será em 2014 no Marrocos, o de 2015 será realizado na Argentina. Ao centro a professora Dra. Adriana Cantini, a sua esquerda Anelice Belmonte e Jessica Cassali. A direita Elaine dos Santos Rosa e Jenifer Morais. Texto e foto: Telismar Lemos Jr.

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Os acadêmicos de Relações Internacionais da Universidade Federal do Pampa, Campus Livramento, Rafael Augusto Masson, Diego Felipe Antunes, ambos de 19 anos e Gabriel Galdino Gomes, de 18, estiveram na Câmara dos Deputados em Brasília pedindo o apoio aos parlamentares para que se juntem a Campanha Internacional de Desarmamento Nuclear. Também visitaram o senado e Comissões, entre elas a de Relações internacionais. Os estudantes decidiram pedir apoio no Planalto Central depois de conhecer os efeitos que podem ter a munição Cluster. O Brasil é o único país na America Latina que fabrica e exporta grande quantidade desta munição, mesmo fazendo parte de um tratado internacional que proíbe a utilização das armas de guerra.
A bomba ou munição cluster, também chamada bomba-cacho, é um armamento que, disparado por terra ou ar, se abre espalhando dezenas ou até centenas de submunições explosivas sobre áreas extensas. Frequentemente, os dispositivos são direcionados a alvos difusos: agrupamentos humanos, construções, instalações e veículos. De acordo com o Instituto Sou da Paz, foram confirmadas 13.306 mortes e ferimentos causados pelas munições cluster que não detonaram e ficaram expostas. Os homens são as vítimas mais frequentes, seguidos das crianças, geralmente atraídas pela forma, tamanho e cor. As pessoas vitimadas necessitam de tratamento em longo prazo e reabilitação, que inclui assistência médica, reabilitação física, apoio psicológico e reintegração socioeconômica. Foto e texto: Telismar Lemos Junior Cluster: Foto by: foto:gilsonsampaio.blogspot.com.br

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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Entre as mídias presentes no Fórum Mundial de Direitos Humanos realizado em Brasília não se pode deixar de destacar a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), inaugurada em maio de 2007, criada a partir do I Fórum Nacional de TVs Públicas, em Brasília. O evento, que contou com a participação de diversos setores da sociedade civil, como acadêmicos, comunicadores, cineastas, jornalistas, movimentos sociais, dirigentes de emissoras de rádio e televisão não-comerciais, assim como grupos e entidades dedicados a refletir sobre a comunicação. Do resultado do encontro nasceu a proposta denominada Carta de Brasília. A partir desta proposta a Presidência da República comprometeu-se com sua implantação e comprometimento com uma missão institucional de implantar e gerir os serviços de radiodifusão pública federais. Em outubro de 2007, através da Lei 11 652/2008, foi autorizada a criação da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Ao herdar os canais de rádio e TV geridos pela estatal Radiobrás e pela TVE do Rio de Janeiro, a EBC ficou encarregada de unificar e gerir, sob controle social, as emissoras federais já existentes, instituindo o Sistema Público de Comunicação. Além disso, adquiriu como missão articular e implantar a Rede Nacional de Comunicação Pública. Na foto a jornalista Solimar Luiz, ao fundo Agil Cantilino, mais conhecido como "mestre", o operador de áudio. Integram a equipe de transmissão no FMDH também o locutor Marcelo F., Mara Régia, Luciana Couto da nacional Amazônia e Shirleide Barbosa, coordenadora da transmissão no Fórum. Texto e foto: Telismar Lemos Jr.

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Dilma assinará decreto de enfrentamento à tortura. A presidenta Dilma Rousseff participou nesta tarde de quinta-feira (12/12) do Fórum Mundial de Direitos Humanos (FMDH) ocorrido em Brasília/DF para a entrega da 19ª edição do Prêmio Direitos Humanos. Foram entregues prêmios em 23 categorias e duas menções honrosas. O publico, entre manifestantes e ouvintes, dividia-se entre vaias e aplausos, entretanto nem mesmo as manifestações de Amilcar Tapioca,o petroleiro que tem denunciado assédio na Petrobrás, intimidou a presidenta Dilma Rousseff a assinar decreto que institui o Sistema Nacional de Enfrentamento à Tortura. Esse é mais uma conquista da real democratização do Brasil e uma forma de acabar com um sistema policial medieval existente. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fala neste instante sobre direitos humanos e combate à fome.

Texto e Foto: Telismar Lemos Junior

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quinta-feira, 1 de março de 2012

Tenho acompanhado de perto todos os movimentos da Câmara Municipal de Vereadores da Capital das Missões. Pelo Poder Legislativo de Santo Ângelo passaram figuras brilhantes. De tantas, lembro algumas: Pedro Osório do Nascimento, Alan Edson Moreno Fonseca, Adroaldo Loureiro, Paulo Leal, Dalmir Ledur, Irineu Ronconi, Telismar Lemos, Mauro Azeredo, João Augusto Ribeiro Nardes, Unírio Machado, João de Oliveira Costa, João Baptista Santos da Silva, Carlos Luiz Lunardi, Alfredo Leopoldo Fett, Neiva Machado da Silveira, Hed dos Santos Borges, Orlando Sparta de Souza, Ricardo Leônidas Ribas, Carlos Schroeder, Felice Valentin Colovini, Valdomiro Roberto, Alberto Wachter, José Lima Gonçalves, Nerci Ramos Teixeira, Julio Ubiratã dos Reis, Arizolin Quaresma dos Santos, João Luzardo Beck Aquino, Harry Streppel, Luiz Valdir Andres, Ernesto Rolando Diel, Otávio Darci Ferreira, Adolar Rodrigues Queiroz, Juarez Alves Lemos, Arlindo Diel, Odorico Bessa Almeida, Augusto Ivan do Nascimento e Silva, Tancredo dos Santos Moraes, Fredolino Zenkner Wilmar Aramis Kaercher, Perdão, a lista dos bons é grande, mas ao lembrar de memória viva, destes, já chego às lágrimas, recordando dos tempos, memoráveis, em que o Poder Legislativo deste chão vermelho, servia de exemplo para todo o mundo. Aqui nas Missões, desde o século XVI, tal como os sinos das catedrais, convocavam os fiéis para a fé, para as lutas e muitas atividades solidárias. Os Cabildos foram a voz firme e rotunda a serviço do povo reduzido. Desde aqueles tempos de antanho, como pregava Platão, os guaranis da Companhia de Jesus trabalhavam com a ótica da vitória do bom senso sobre as desavenças. Santo Ângelo, hoje, inegavelmente, enfrenta um período histórico do maior desgaste de seu Poder Legislativo. Para quem duvidar, pergunte aos cidadãos, qual a sua avaliação sobre o assunto. Esta constatação é muito ruim. O inusitado é que o Poder Executivo, o Judiciário, a Promotoria Pública e a Defensoria Pública brilham com a áura de índices altíssimos de aprovação popular. Que isto esteja acontecendo na terra dos Cabildos, é inaceitável. Nós temos história e compromissos inalienáveis a defender e a cumprir sagradamente. Ao tempo do cacique Dom Sepé, cacambo e tantos outros, espécie de vereadores da época, os representantes do povo, para ocuparem tão honrado mandato, passavam pelo crivo da competência, talento, vocação e tinham a vida pregressa passada a limpo. Só participavam das eleições os melhores quadros das reduções. Condições indispensáveis eram a ética e o gosto verdadeiro para as lides na coisa pública. Os interesses privados, particulares, jamais se misturavam, os trabalhos dos cabildos tinham caráter filantrópicos e visavam dedicação exclusiva ao bem comum. A paga era apenas a honra e a alegria do servir. Naqueles tempos, o valor moral era muito maior do que o “Vil Metal “. Baseado nestes princípios lanço o desafio: Nos Estados Unidos da América, no ano de 1908, verificando que o Estado Americano não funcionava a contento, uma cúpula do mais alto nível passou a estudar a complicada situação. Não tardou e surgiram as principais causas a serem erradicadas. Uma delas se constituía no mau gerenciamento municipal. Não havia contiguidade gerencial. Cada prefeito que assumia dava fim aos programas e projetos do antecessor e na maioria dos casos, as administrações públicas eram mais partidárias e políticas do que técnicas e participativas. Não interagiam com as comunidades, não tinham a prática, salutar, das parcerias público e privada, e o amadorismo fazia sentir-se em todas as áreas da administração pública. Foi então que surgiu, entre tantas, as seguintes propostas: 1 – Criou-se a figura do gerente da cidade, “city manager”. Trata-se de um profissional qualificado, contratado pelo Conselho do Município. Não pode estar filiado a partido político e ao sair do cargo, tem de respeitar um período de “quarentena”. Enquanto gozar da confiança do Conselho de Cidadãos, permanece no cargo, independente da eleição do novo prefeito. A principal função é o gerenciamento de todos os programas e projetos do município, sem interrupções eleitorais. Para adotarmos este modelo, não dependemos de autorização da Lei Maior. Gerentes de cidades, há mais de século existem em vários países desenvolvidos do mundo. A Lei Municipal pode adotar tal figura. Só para esclarecer, e não pairar dúvidas, eu Silvano Saragoso tenho partido político, que é o PDT (trabalhismo). 2 - Outro grave problema detectado foi a atuação dos legislativos. O amadorismo, a submissão ao Executivo, as negociatas e o péssimo gerenciamento do dinheiro, do patrimônio, do erário público. Para resolver esta grave situação, criou-se os Conselhos de Cidadãos do Município. Sem remuneração. São indicados pelos segmentos organizados da sociedade. Têm mandatos definidos. Contratam e demitem o gerente da cidade, fiscalizam as atividades do Executivo, entre outras atividades. Já que em nosso sistema a Câmara Municipal de Vereadores é constituída por Lei Federal, Constituição da República, o município não tem a condição legal de alterar certos preceito constitucionais. Até que o Parlamento Federal acorde do sono esplêndido, podemos propor que o vereador não seja remunerado nos moldes de agora. O pagamento pelos seus préstimos será apenas um geton que reembolsa eventuais despesas que tiver para exercer a atividade. Fim do salário e diárias pré-estabelecidas para vereadores. A demagogia de baixar salários, quando chega-se a retirar milhares de reais dos cofres públicos a título de diárias, e outros tipos de usos do poder, não podem continuar à sombra de propostas que não vai resolver de fato e de direito a situação. 3 – Não sendo possível, no momento, a transformação da Câmara Municipal de Vereadores em Conselho de Cidadãos, aos moldes dos cabildos e de países desenvolvidos, proponho aos eleitores, que não vendam seu voto. Que tenham fé e orgulho da terra missioneira. Sigam os exemplos do povo guarani e de seus antepassados. Muitos deram a vida pela liberdade, solidariedade, fraternidade, ética e justiça. O custo de uma eleição para vereador em Santo Ângelo está orçado por muitos em torno de R$ 150 mil. Gasta-se muito, contrata-se centenas de pessoas, o que já caracteriza uma fraude às eleições. São votos comprados descaradamente, e mandatos adquiridos da forma mais vil possível. 4 - Proponho à Promotoria Pública e a Justiça Eleitoral, que fiscalize os abusos durante o pleito. Só não vê quem não quer ver, as levas de pessoas contratadas, vagando pelas ruas, na cata dos votos dos incautos desavisados. Ao cidadão de bem, que honra sua cidadania, que denuncie as maracutaias eleitorais, da troca de votos por favores de qualquer espécie. 5 - Proponho aos partidos políticos que selecionem com critérios rigorosos seus candidatos. Bem ao estilo do que fazíamos na República Guarani, exemplo para a humanidade. 6 - Que seja criado em Santo Ângelo, pela sociedade civil organizada, um Conselho de Notáveis Cidadãos (homens e mulheres) para acompanhar de perto as atividades do Legislativo e do Executivo Municipal. Não basta a reclamação de setores da sociedade contra os políticos ruins. Tem-se é que participar, candidatar-se, criar mecanismos alternativos para manter o controle da coisa pública na soberania do povo. Chorar depois, não vai resolver nada. Missioneiros: “Quem sabe faz agora, não espera acontecer”

Por Silvano Saragoso, Advogado Fonte: Jornal das Missões/Santo Ângelo/RS. 24 de fevereiro de 2012 às 17:36

Posted on quinta-feira, março 01, 2012 by Jornal Pandora Santo Ângelo/RS

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sexta-feira, 30 de setembro de 2011





Estamos em Porto Alegre juntos com a ANEL/São Borja apoiando a grande manifestação pública dos professores do RS em na capital gaúcha. O movimento exige dos governo do Estado a imediata aplicação do piso salarial e do governo federal, a aplicação de 10% do PIB na educação publica. estamos na concentração em frente ao CPERS/Sindicato. Dentro de uma hora estaremos em marcha rumo até a esquina democrática e depois ao Palácio Piratini. Não podemos esquecer que antes de eleito, o governador Tarso Genro prometeu que aplicaria o piso salarial, garantindo a sua extensão aos funcionários de escola. mas para que isso se torne uma realidade é preciso também que os próprios funcionários de escolas se mobilizem junto aos professores. Portanto, a luta é unificada dos educadores é fundamental para que o governo estadual cumpra sua promessa.

Mesmo em fase de formação, a Anel já dá os primeiros passos como órgão independente de apoio e formador de opinião dos estudantes livres. Oxalá possa hoje surtir efeito esta manifestação e, queira ou não, Tarso deverá ver esta manifestação sob a ótica da ideologia de seu partido e provar que não será apenas mais um a governar sob mãos de ferro.

Desta forma, de acordo com a dirigente da ANEL/São Borja, Rafaela Ferreira, a ANEL firma-se de forma contundente como uma importante corrente de pensamento dos estudantes brasileiros e de apoio em todas as lutas democráticas.

Da sala de imprensa do CERS/Sindicato
em Porto Alegre: Telismar Lemos Junior.

Posted on sexta-feira, setembro 30, 2011 by Jornal Pandora Santo Ângelo/RS

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