Allan Kardec


Um homem encarregado de restaurar a verdade no século 19, chamava-se Hippolyte Leon Denizart Rivail que antes fora João Huss e também Voltaire. Mas para separar suas obras das demais que escreveu, adotou o pseudônimo de Allan Kardec. Nome que já fora seu quando em uma encarnação druida da antiga Gália.Kardec não conseguiu concluir sua missão a tempo e veio a fazer passagem em 1869, devido a problemas de saúde. De acordo com orientações do Plano Diretor da Terra, teria de voltar em outro corpo e em outras condições no final do século 19, início do 20 para terminar sua obra. Descrita sua volta nas páginas 245/6, sob a epigrafe “Minha Volta” em Obras Póstumas. Muitos espíritas ignoram essa obra.

Em 1910 reencarnou no Brasil Dante Alighieri, como o nome de Francisco Cândido Xavier, e mais uma vez deixa um trabalho maravilhoso para o mundo com mais de 400 obras psicografadas. Nesse mesmo ano encarnou no Brasil Allan Kardec, como nome de Osvaldo Polidoro. Chico durante sua vida teve maior projeção que Polidoro. Por não ter sido tão famoso ou porque preferiu um escudo através do nome, isso lhes daria tempo para terminar sua obra começada no século 19, Polidoro pode realizar tranquilamente sua missão a qual estava predestinado.


Osvaldo Polidoro


Osvaldo Polidoro foi um autodidata, dotado de faculdades mediúnicas exuberantes e inteligência excepcional.Deixou 116 livros, além de dezenas de monografias sobre temas espirituais.
Nessas obras ele trata de assuntos novos não abordados por Kardec e se aprofunda no exame de outros temas. Enquanto Kardec, não houve tempo para escrever sobre o Livro de Atos, as Epístolas e o Apocalipse, Osvaldo escreveu de forma profunda.

Devido ao aumento da capacidade assimilativa da humanidade ter aumentado em relação ao passado quando o cientificismo e o positivismo grassava na Franca, quando era preciso haver manifestações da telecinesia, tiptologia e materializações para comprovar os fenômenos espíritas e mediúnicos.

Polidoro morreu desconhecido do grande público porque houve uma grande resistência por parte de líderes espíritas e outras razões ditadas pelo outro lado da vida. Ele preferiu ficar no anonimato do que expor-se ao grande público.Mas sua obra já está sendo divulgada pelo movimento divinista. Divinismo é um neologismo para designar a “restauração” no Brasil da “doutrina do caminho do Senhor”, iniciada pelo próprio Allan Kardec. Polidoro morreu aos 90 anos, após terminar sua missão. Fez sua passagem no Natal de 2000 em São Paulo, cerca do pelo amor e gratidão de seus discípulos. Diante de tantas religiões sectárias com seus dogmas que se choca com a ciência humana, se faz necessário uma grande faxina, uma verdadeira profilaxia. O filósofo Buchner dizia: “As religiões se escondem nos cantos da ciência”. Quando esta avança, clareando-os, elas acabam se tornando infantis e ridículas aos olhos de pessoas mais cultas e bem informadas. Que pena que o Brasil não conheceu Osvaldo Polidoro, quem sabe teríamos aprendido mais com ele sobre o caminho da verdade.


Por outro lado nunca é tarde para buscar a iluminação. Também nas obras de John Wycliffe (inglaterra), João Huss (atual República Tcheca), Erasmo de Rotterdan (Holanda), Savonarola (Itália), Martinho Lutero (Alemanha), ilustres que deram início a fase do humanismo, caracterizada pela liberdade de pensar e fora dos dogmas impostos pela instituição romana. Não dá para deixar de citar o mestre que nos trouxe angulo de visão diferente. Mais conhecido por Osho. Ele nos mostra uma linha tênue entre o estar e ser, contemplação e expectador.

Mas a falta de informação tem graves conseqüências. No meio de tanta confusão e tantas inverdades impingidas desde a infância pelos pais, professores e religiosos, brota em âmbito do mundo “um portador da voz de Deus”.
Um pastor arrebanhando ovelhas em troca de 10% de sua aposentadoria. Que Deus é esse que manda meu pastor cobrar para eu conhecer o caminho do bem? Já se perguntou? Algumas religiões até que seriam bem vindas se repartissem os lucros da empresa/igreja com seus associados necessitados. Mas pagar um dízimo para garantir um cantinho no céu?... “atocha” outra. Aliás, existe uma grande rede de tv e rádio comercial/evangélica no Brasil que deveria começar a pensar nisso. É lucro certo, para sempre. São os princípios do cooperativismo. Concorda?